quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ranço demais, demais, demais. Peço a luz divina, mais para perto de mim.

Eles querem magoar, chatear a gente. A minha decepção é desse tamanho. Acabei de chegar de Moreré no Rio de Janeiro ranço. O Rio pesado, da inveja. Não é o meu Rio amado. É o Rio que quer que você se foda, que você se dê mal. Meu Deus do céu. As pessoas sabem que eu tô lutando, to correndo atrás tanto. E porra, não dão chance de eu cantar. Não tô pedindo dinheiro, não tô usando ninguém, não sou mau caráter, caramba, que gente é essa? Que gente é essa? Estou tentando entender aonde essa gente quer chegar? Qual a maldade, qual tragédia que eles passaram prá se tornarem TÃO CRUÉIS? Porque conheci pessoas tão maravilhosas, anônimas, músicos, artistas, sem esse ranço e maldade absurda. É foda voltar para a civilização e lutar para sobreviver no meio dessa inveja tamanha. E prá quê? Prá quê tudo isso? Prá cantar!!!!! É prá cantar!!!! É só prá isso, cara! Eu não tô aí prá ganhar fortunas, aparecer nas revistas e ser mais uma celebridade ridícula. Eu quero sossego e música. MÚSICA, que move a minha vida, que me dá minha maior alegria. É cantar. Mas todo mundo nesse sistema nojento de querer aparecer, numa inveja e puxação de tapete horrorosa. Gente com ranço de vida, pesada. Volto da Bahia, aquela gente simples, é mar, é pescaria, é mergulho. Meu Deus, o que eu tô fazendo aqui? Por quê ficar aqui? Eu tô querendo mostrar prá quêm que eu quero cantar? Por quê o Rio tem esse ranço avassalador? Não é isso que eu quero. Nunca foi. Eu vim prá cá ser FELIZ. As pessoas me perguntavam, mas por quê você saiu sa sua casa em São Paulo, eu disse, prá ser feliz, era minha única resposta. E deve continuar sendo. Chega cara.

Nossa que decepção, meu Deus, com o mundo, com o sistema inteiro com os amigos que não são amigos. O que eles querem? E aonde vão parar, isso que eu não entendo? Eles querem me ver morta? prá quê? Para se sentirem vitoriosos? Com a decepção e tristeza dos outros? E daí vão para onde comemorar? Serão esses seres, felizes afinal? É muito, meus caros. É muita coisa, é muita gente ruim, no sentido literal da palavra. Quero ficar quieta, quero desaparecer dessas pessoas. Quero que elas nunca mais se lembrem de mim. E quero que toda inveja e mau pensamento volte para essas vidas, para essas casas e ensinem de uma vez, que a gente veio aqui prá esse mundo para aprender, que ninguém é mais que ninguém, que temos obrigadação conosco, de perdoar as pessoas. Eu tento fazer isso o tempo inteiro. É uma avalanche. Luz para os desalmados. Eles não sabem o que estão fazendo. Deus, me dê forças prá sair bem de tudo isso. Mostre o caminho, me ajude a superar essa dor e me dê orientação para seguir em frente. Eu quero gente nova e boa no meu caminho.

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