sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Moreré (Doc.11) Dos seres plutônicos.


Dos seres plutônicos. Plutão significa morte e renascimento. Tateando na biblioteca que estou hospedada achei o livro sobre Plutão que o Hique tanto me fala, que ele deu pra Clarah. Então ei-lo aqui. Em minhas mãos. Na biblioteca ao ar livre. Vários livros interessantes!, Em várias linguas, alguns dicionários, livros de cozinha, empreendimentos naturais, aventuras inesquecíves, Memórias de minhas putas tristes, os livros do Amir Klink., alguns gibis antigos do Snoopy, revistas, ELLE francesa especial Maigrir! E por último, eu não tinha visto, ele estava ali, no astrologia. Abro o livro sobre Plutão e seus aspectos com os planetas. O livro tão falado. Pluto, the evolutionary jouney of the soul, do Jeff Green.
Como que um livro desse pulou na minha mão! Estava todo  grifado justamente nos aspectos que são parecidos com os meus. Um ser plutônico é um ser em constante transformação. Em constante mudança. Quem tem o plutão na casa VIII que é o meu caso, é aonde ele está no seu domicilio, isso significa que ele pinta e borda com a gente! Brincadeira! Mas com um belo fundo de verdade, é o ápice do aspecto das  mudanças. Mudanças profundas ao longo da vida. O que eu entendi direito é que esses seres possuem o que lhes é preciso para viver, o conteúdo dentro de si, diferente dos indivíduos que têm o plutão, em seu mapa astral, na casa VII, que principalmente através de uma relação haverá a transmutação e desenvolvimento do ser. Os seres da “casa 8” são como que auto-suficientes, reconhecendo seus parceiros dentre muitos. E, justamente por serem assim, procuram parceiros que pensem da mesma forma. Isso torna possível o encontro de almas gêmeas. Esse tipo de indivíduo precisa se livrar (usando as palavras do livro) de qualquer coisa ou pessoa que  impeça seu desenvolvimento pessoal.  Qualquer resistêcia ao processo natural de sublimação pode bloquear a evolução natural do ser e causar traumas, criando um cataclisma evolucionário, que tem como efeito a inevitável remoção desse dano, para que o fluxo natural das coisas continue no seu movimento. Agora não me pergunte como isso é dado, porque tomara nunca me ser necessário ter um cataclisma interno. Crise eu já tive agora cataclisma meu Deus do céu.
Essas idéias que temos internamente dentro da gente, de alcançar uma serenidade  para depois encontrar o equilibrio numa relação com um parceiro vão de encontro com a questão do “quando” se estar pronto e seguir para o segundo estágio abrindo a guarda para uma relação externa. Este é o dilema dos que tem o Plutão na casa VIII. É um eterno julgar-se, de como as coisas acontecem e por quê, é um eterno desenvolver-se e usar das ferramentas da realidade, fazendo, vivenciando, realizando para mudar. São as mudanças mais profundas que se causam nos seres. Fico curiosa, realmente curiosa aonde essa estrada vai parar.
Sentimos culpa por sairmos de uma conduta do que imaginamos ser correta. Como se estivéssemos pecando. E isso nos dá uma terrível sensação,  de separação da “fonte primária”.  Uma sensação de ter perdido alguma coisa. Sentimo-nos culpados num nivel sub-consciente. Um eterno vigiar do que seria essa conduta correta, e em quais alicerces nos baseamos para fazermos nossos julgamentos. Talvez isso lembre uma prisão interna. E o poder do bem, Deus, é manisfetado pela vontade de voltar à essa fonte primária. Essas informações são libertadoras. Agora entendo um pouco mais. Do que imaginei ser compulsão, agora sei que existe uma fonte verdadeira. Sei que todos os relacionamentos significativos desses seres, são frutos de um encontro de outras vidas, que foram resgatados, . Se algo está na minha mente, batendo como teclas de piano, me atormentando, é a conexão que essas pessoas tem conosco, então eu as sinto. Nessa intensidade. São departamentos superiores ao meu mandamento, é karma. Está escrito no livro.
Esse Plutão na casa VIII é em conjunção com Vênus e Jupter. A coisa da atração por quebras de tabus. E o uso continuo da fé. Aonde na baixa acontecem os fenómenos mas que só depois, na alta, vamos entender os porquês. É como se nossa fé fosse testada, senti bem isso.

Vento de pecado quando penso em ti. Estrelas do céu, iluminam teu rosto. O doce mais doce que mel, minha boca chama teu nome. Agora sei, você faz parte de mim. Ou fez. Não importa. O que foi e o que é não tem importãncia, nesse caso, que importa o tempo?

Te dou um beijo; Você lembra. Lembrará. Lembrou. Beijou. Beijando. Beijará.                              Sabia, teu segredo desvendado



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