quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Moreré - (Doc.27)

Daqui de dentro do meu cortinado escrevo para o mundo e qualquer um. Daqui de dentro ouço os trovões que vem lá do mar aberto e desata nessa tempestade de verão. Ouço todos os barulhos que a chuva faz. Estou no meio da floresta em volta no cortinado azul. Imagine, pense numa sinfonia de sons meramente feita ao acaso, de grande sutileza e estou aqui absorvendo. O ar da manhã é leve, temperature amena, agradável demais, estou nas terras puras da realidade baiana. Visualmente, sensorialmente. Daqui posso imaginar o paraíso.

Gotas de chuva
Pingando doce.
Cheiro doce.
Gosto doce.
Docemente
Caem na pele
alaranjada e
alegremente
aqui e na frente
deitada
e feliz.

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