sábado, 15 de maio de 2010

unidos em seus corações

Duas pessoas estão exteriormente separadas, porém unidas em seus corações. Suas posições na vida as mantém separadas. Erguem-se, entre elas, muitos obstáculos e impedimentos, causando-lhes tristezas. Mas elas não permitem que nada as separe e permanecem fiéis uma à outra. E ainda que a superação desses obstáculos exija grandes lutas, elas vencerão, e ao se reencontrarem suas tristezas se transformarão em alegria. Confúcio comenta a respeito desta linha: "A vida conduz o homem responsável por caminhos tortuosos e mutáveis. Muitas vezes o curso é bloqueado, em outras segue desimpedido. Ora pensamentos sublimes vertem-se livremente em palavras. ora o pesado fardo da sabedoria deve fechar-se no silêncio. Mas quando duas pessoas estão unidas no íntimo de seus corações podem romper até mesmo a resistência do ferro e do bronze. E quando duas pessoas se compreendem plenamente no íntimo de seus corações suas palavras tornam-se doces e fortes como a fragrância das orquídeas".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

me salvo. me slvo. ms

hoje acordei triste, mas acordei com flores, madra maria mãe desses horrores, veja um sabão para limpar o chão e os tantos penhores. que hoje não se pode saudar nem deuses, nem impostores. a tirania é arriscada, riscada à faca pela mão dos senhores, da minha mão, quem decifra a esfinge simples, linho branco, tela pintada, mancha na boca da gente, os horrores que não querem calar. estrados, sem cobertores. resta agora a lua da noite préssa gente ir. saúdo a qualquer brisa ou, penso, rezo, devo e me devoto, quero que seja assim. não hoje a noite serve a tantos mas se ocupa de mim. nem sabemos como, sem receitas, toma um cuidado. cuida de mim.

me mostra céu, teus dois irmãos. não há réu, só ave maria.

como é ser pisar nesse chão? dói os pés e dói o chão. sai meu choro, entra mar vagalhão, aqui é perto, mas tão perto do céu. e aí, e agora. prá aonde ir, assim, que arteira, essa arte da vida. que gira, se afaga em meu pescoço e me mostra o céu. não se pode haver tristeza, não há réu. e tenho fé no destino, que pelas mãos, e dedos, escrevem, me tocam, meninos correndo, um pedaço, um favo. dele, do meu. mel. barracão onde moram esses sonhos, não arranham o céu. anuncia o que já se vê. uma luz no fim do dia. não é sol, o que se espera é nada, só pode ser você. a senhora de fatima, mandou chamar, limpou o chão, prá eu passar. mãe, longe, tão longe assim, não podes contar teus segredos ainda para mim. mãe, obrigada mãe, obrigada inicios e iguais, obrigada, quem mora la no morro, ah quem mora la no morro, vive como vive, mas perto do céu. deus te abençõe, beije suas mãos, o mais simples, aquele de deus. do céu.

love in changhai, gueixa de alfenim

"I had a love in changhai, so many years ago.. where have you gone my love, where did you go..? does he remember my name, or has everything vanished in the flow... in this lonely river that's love, where did you go.." (nizan guanaes) "que tanto ele olha prá trás? sem vê que o tempo passou, prá onde foi o amor? que me deixou.. nem sei se lembra de mim, ou da estrada onde a gente cruzou, era uma gueixa de alfenim, e um beija-flor.." (versão em português: daniela Procopio)

nada mais que isso

valores completamente diferentes. nobreza, dom e lucidez. isso é amor.

ave maria de fatima no morro

entra a orquestra, fica nadando brincando com meu limite de achar, subitamente o violão, acorda, puxa prá perto, fala aqui do ladinho, ele canta prá mim. hoje é dia de nossa senhora de fatima. aquela santa bonita não vai deixar que fique assim. porque moramos no morro, eu já sei um pouco mais da vida. a timoteo da costa, ajuda subir a ladeira. se e é pertinho do céu ou na encosta, é a virada, o veneno aposta, mas vem a força. ave maria, reza uma prece, ave maria, pendurada nesse morro. estranha margarida, onde o sol bate pouco. ave maria, que eu sou sua. na entrada da casa ou na rua, não deixa mais desmanchar. que o que se cria logo se destrói. é a vida? da vida eu sei que com a fé tudo se reconstruirá. e constrói. foto: RUY GOETHE LEITÃO MARTINS

vergonha de si

quando parece que vai acontecer, quase acontece e se desmancha na sua frente. é um exercicio de desapego? por quê? será que numa existência passada a inveja se apoderava dos sentimentos mais nobres? tudo e nada?

o homem confunde colocar limites, medo de se expor e ir devagar, com rejeição.

terça-feira, 11 de maio de 2010

o mal ensina você a se defender.

pscicopatas, são criaturas sem consciência do amor. sem o sentimento de empatia. frieza, teatro e charme a procura de poder, manipulação, pode-se traduzir pela gana por dinheiro. eles nunca terão noção do sentimento e vivem num mundo inteiraente movido a sentimento. por isso nos desdenham. são uma minoria maldita e revoltada, responsável pela criação da grande parte do carma do mundo. são pessoas tão pequenas porque não reconhecem a importancia do outro. viver perto deles é o pior castigo que alguém normal pode ter. conviver de alguma forma, amizades, parentes, colegas de trabalho. eles estão por toda parte. seres limitados e sedentos pelo nosso amor, que eles próprios nem entendem o que possa ser isso. são vampiros que podem estar dormindo conosco, nos colocando uma culpa emocional que não temos, nos manipulando, nos tirando nosso poder de brilho. são seres que nascem vitimas do seu próprio destino e que invariavelmente tornam-se algozes de seus próximos e de quem eles puderem alcançar. eles simplesmente não se importam com nada nem com ninguém. se poluem, se gastam o que não é deles, se usam, se manipulam...isso simplesmente não importa. os pscicopatas que conheço são as pessoas mais cretinas que já vi. são patéticos e simplesmente sem significado de existir. são criaturas que não foram tocadas por deus. talvez sua existência seja justamente para criar o mal. criar o drama, prá os normais ter que lidarem crescerem. sei lá, é tão chocante pra mim, como deve ser a vida medíocre de um deles, que não posso imaginar. se fosse um, acho que me mataria. reconheceria-me como um demônio. mas eles não se reconhecem, na maioria, e não querem mudar. não tenho dó. não podemos ter dó. essas criaturas tiram o couro da gente. O MAIOR PERIGO DE UM PSCICOPATA É ACREDITAR NELE. (imagem: quadro de Paul Cezanne)

momento em que a paixão bate. completamente apaixonada por essa gueixa. confessando que antes da paixão veio o medo. daí explodiu e eu não sei mais

apaixonar-se por si talvez seja o melhor processo de sobrevivência.(conselho de irmã).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

lucidez lucidez só penso em lucidez.

a lucidez é rara demais. assustadoramente rara.

que bonito ter uma familia para conversar assim

cobre com seu manto o deus que ha em mim

chaplin, aprendo com seus olhos.

Durante a nossa vida: "Conhecemos pessoas que vem e que ficam, Outras que, vem e passam. Existem aquelas que, Vem, ficam e depois de algum tempo se vão. Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar..."

aos mestres vingativos, o meu amor.

nós erramos quando não dizemos que amamos nossos mestres. e eles nos castigam o resto da vida por isso. não querem porém não esquecem. e como, meu deus, aonde posso ser tao cruel assim. ponto de interrogação. eu sinto viu. se pedir perdão é um ato de nobreza, perdoar é a nobreza em si. porque liberta. e deixa a gente seguir em paz. e o futuro é mais bonito assim. senão ficamos estagnados nas lembranças boas e ruins que ficaram no passado. mas o que vem aí é sempre muito melhor. a questão nunca será falta de amor. será falta de oportunidade. o orgulho vencendo a imaturidade, esmagando a vontade, que não morre nunca. claro, pois é assim que a humanidade caminha. esperança a gente tem quando sabe da natureza do pote. de materia ruim, não há o que se esperar. os discipulos são filhos artisticos. são criaturas semelhantes aos mestres, isso explica que não é desejo próprio, saber o que você pensa, é a origem parecida só isso. e vice-versa. isso tem que ser resolvido com lucidez e amor.