quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Moreré (Doc.09) És mistério prá mim!

“Teus olhos são duas contas pequeninas, qual duas pedras preciosas que brilham mais que o luar. “(Garoto)
Por quê me pergunto sempre dessa dúvida que leva  a gente a demorar e demorar. Arrasta a vida prá caminhos que nem sabemos como tomamos. As vezes não era aonde queríamos chegar. E por quê que eu to dizendo isso? Nem sei..eu não disse que esse vento fica fazendo limpeza na gente? E tenho que me concentrar nessa gueixa tropical, é dela e não de mim que devo comentar.

Eu sinto quando ela vem
E murmura nos meus ouvidos
Sorri e não diz nada..ela é serena,
E acalma os passos do meu coração,

Ela é mistério. Essa gueixa que fico sacando e cada vez mais, cada vez mais me fascino, ela não diz de uma vez mas sempre ensina. É tão sutil, é tão óbviamente feminina e tão linda por isso. É o feminino de cada um.  Estava a pensar que, senão o amor, o resto é paranóia. E com ela instalada no nosso peito, a gente cria o nosso drama. O drama da vida, nosso teatro humano. 

Tão suavemente humana você atravessa o meu corpo
Toca meu coração, meus sentimentos, simples
Tão suave, queria te cantar, mas teus versos ainda
são confusas, te vejo velada, és mistério prá mim!


Te vejo com uma flor na cabeça.
Te sinto sempre mansa.
Organizada com o movimento do mundo,
linda, mas não a ponto de transtornar.
Suave, sua voz é a voz da Mãe
Fecho os olhos e ouço-a cantar




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