Volto ao livro plutônico, o livro das verdades. Nesses dois dias conheço mais a mim mesma e me vejo tanto nas explicações que ele dá. São indivíduos que nasçem com a condição defensiva, com receio de se entregar, pelos acertos maus resolvidos do passado. Aprendem a reconhecer suas próprimas fontes de abundância dentro de si e tornar-se uno, auto-suficiente.
Assim me como…
Lambuzo-me de mim
Como sorvete de côco.
numa tarde na Bahia.
Tempero do meu próprio corpo
Encho a boca de mim e engulo.
Preparo uma outra garfada.
E me como outra vez.
Bocadas e me termino
Mastigando engolida.
Chupando os ossos de mim.
Agora é você quem quer comer
Nessa fome sem fim
Te deixo com fome
de comer em mim.
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