quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Moreré (Doc.08) Loucura de amar assim.

A gente oscila navegando naquela camada brilhante, cintilante, cintilar, cintilando, de pré emoções, pré possibilidades de acontecimentos de encaixes, de existências aonde o real está prestes a acontecer. Acho que por isso que quando sonho com as pessoas do outro lado elas sempre me falam baixinho. Como se estivessem atrás nas coxias da realidade. Num tom que poderia ser até um suspiro, mas que eu entenderia. E lá fora o espetáculo da vida sansárica acontecendo. Sempre é numa calma e silêncio muito grande, como o silêncio que sinto agora dentro de mim. Os ventos cessaram, agora posso vislumbrar um ano novo, se assim o digo, uma época nova, fase nova, ou como quisermos dizer.
A gente tenta pegar alguma coisa desse sulblime cintilante e transformar em algo, bater nessas teclas o que está derramando no nosso pensamento. Porque, de uma forma ou de outra, afinal, escrever é um nascer de palavras. O sentido cabe não só a quem escreve mas quem lê também.


Quantas vezes já não teve sentido o que disseste, o que fizeste. Quantas vezes peguei em ti o contraponto entre a verdade e a loucura. Loucura de amar assim. 



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