quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fico pensando nos filhos. Se não pensasse, já teria os tido. Se não os tive é porque pensei e vi. E concluí que minha genética é muito diferente da maioria, eu digo da massa que pensa e age parecido. São mais embrutecidos e talvez até mais felizes, não sei. Penso num filho como eu, se não sofreria nesse mundo. Se cantaria Villa-Lobos ou Rap? Se seria americano ou finlandês? Se teria diferença entre ser brasileiro e de outro mundo. O mundo dói não pela minha TPM mas pela pele de quem respira. E ins-pira passado e futuro de uma vez só. Expira alegria pela boca e tristeza pelos olhos. A vida é mais bela com certeza para quem foi sempre amado.

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