terça-feira, 27 de abril de 2010

gratidão de mais um dia

dizem que escolhemos antes de vir, não é? mas nos tiram essa lembrança e nos colocam no mundo como uma gincana. com nossas pernas, nossa palavra, consciência e nossas armas, a gente segue, constrói, se defende e ataca cada vez menos. menos. o que queima, cura. a guerra acabou porque não há como ganhar destruindo a si mesmo. talvez já estivesse tudo entendido desde sempre. agora é teatro da vida. passar passando. talvez alguém veja enquanto isso. o agora. por isso que é de admirar esses gênios que vão até as estrelas, ou chegam perto delas e puxam suas idéias para o chão. para perto de nós. fazem brilhar nossos olhos. meu carinho e gratidão a esses seres de luz. prefiro a natureza perfeita sem mim. criatura do menos mal. só isso não adianta nem prá chamar de ser. o mal realmente existe. e o mal suga a nossa luz. se alimenta do nosso sofrimento. o mal não tem cura porque é a ausência da consciência. é defeito congênito, ausência de parâmetros de julgamento, de misericórdia, ausência do outro nos pensamentos e planos. ausência de deus. é a concentração mínimalizada ao máximo do poder de um só e somente para si. não há sobreviventes. então a vida é um milagre, que brota da terra infértil. sobreviventes de uma guerra sem precedentes. mas como? como disse cristo, eis o mistério da fé.

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