segunda-feira, 23 de maio de 2011

Proteção de pensamentos

Tem uma coisa que eu aprendi. A gente pensa muito. Constrói e destrói mundos só na cabeça. Então, para purificar a existência e o ar, eu subdividi os ambientes. Assim, se eu estou treinando na floresta da tijuca, meu santuário, que já nem levo mais Ipod para ouvir o barulho da floresta, eu não penso em questões antigas e que sei que não serão resolvidas, pelo menos facilmente. Não me permito. Se estou deitada na minha cama e liga a minha amiga dizendo que brigou com o namorado e como isso aconteceu, me levanto e não fico no quarto. No quarto não pode. Meu lugar sagrado, minha reunião de forças. Meu amor. Da porta prá fora, sim, é o mundo. Chego em casa e faço um ritual de passagem. Tomo um banho. Agora sim, estou na minha casa, agora posso caminhar tranquila, abrir meus mundos, as gavetas, a geladeira, a cama, o armário, as maquiagens, os cremes... Nesses lugares não cabem pensamentos de baixa luz, como julgamentos ou sensações de tristeza. Ah, agora não. Estou no banho transmutante, estou na cama deitada prá dormir, agora não, mas e aquele que deveria ter feito tal coisa, não, aquele não existe mais, seja quem for, dali da porta ele não passa, não passará. Ali onde mexo nos alimentos, também não posso com energias estranhas. Isso funciona, me deixa mais forte porque a energia não se aproxima. Ái, fulano me atinge...ah fala sério, que atinge o quê! E se fosse a Madonna? E se fosse o Lula? A Dilma, o Osama, como seria? Não poderíam andar na rua, sair de casa! Algo muito ruim poderia acontecer. Acho que se eu dou abertura para achar que algum movimento ou palavra ou pessoa tem valor para fazer o mau, posso estar validando essa ação. Mas também estou validando o meu ego. Sempre o ego..quem sou eu para ser tão atacada assim? Não acho que o mundo está tão contra nós assim. Acho que temos que ver nossos exemplos em volta e construir não olhando para o lado, nem captando essas vibes de baixa luz. Se não se pensa em coisas não boas, o prnsamento e as ações ruins e sentimentos direcionados a nós, não nos alcançam! Um exercício diário.

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