terça-feira, 10 de maio de 2011

as serpentes pretas e amarelas

de novo estava la ela, não poderia ser a mesma porque ainda era mais fina que a outra, que quase despencou ao meu lado quando eu treinava com o junior na floresta da tujica, que ele saiu correndo, vem sai daí. subiu pedalando. aquela era da grossura do meu braço, preta e amarela, a maior serpente que eu já vi. mas essa de domingo, que eu vi na cachoeira do tororó, perto de  brasília, era um pouco mais fina. e era grande mesmo assim, tinha dois metros de comprimento. a outra, daqui do rio, facilmente chegaria a três, quatro metros, quem sabe. tinham quatro pessoas olhando para a bichinha do tororó, filmando, tirando foto, depois, de muito admirar no meu mundo particular, desvendei-a para os banhistas da cachoeira bonita que caía la de cima. o engraçado que eram as duas das mesmas cores, preta e amarela..andando mansamente. eu acredito que as cobras são animais sagrados como todos. mas ela foi injustamente julgada e feita símbolo da maldade, no catolicismo.

credito da imagem: pablo amaringo

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