domingo, 19 de agosto de 2012

desses anos de idade média concluo quase a mim mesma, nesse ciclo que acaba agora até o final do ano. quando os quatro planetas mais longes da terra, tem um nome em astrologia, saturno, urano, netuno e plutão fazem uma quadratura na sua casa de maior desafio, na minha é a casa oito (meu deus), as coisas não ficam iguais da maneira que eram. porque é um tsunami que disseca o seu problema. simplesmente abre a carne e resolve tudo de uma vez. todos os meu planetas retrógrados, a linguagem astrológica, passaram pela minha casa oito. eu saí dessa consulta com a astróloga que tinha encontrado há cinco anos atrás e que previu tudo isso. mas sempre dizia a palavra desafio, transformação, força..nunca dizia, olha, você vai passar pela era das trevas, que aquilo tudo vai acontecer, que você bla, bla bla, não quero escrever porque sou superticiosa e deus e tudo mais me livre de lembrar de passado. seria um conselho a dar mesmo a quem nunca pediu, deixa lá, passou, olha prá frente, transforma, como diz a astróloga. isso realmente vai servir para a sua salvação. salvar-se é a melhor coisa que pode acontecer com você. a gente passa a vida toda tentando ser algo que montamos na nossa cabeça e idealizamos nas ruas e nos outros. nós nunca somos a nossa própria realidade, ela está sempre projetada e também a nossa ilusória felicidade. isso é uma armadilha, engraçada, bonita de se olhar, leve, (adoro gente bonita, adoro ambientes bonitas, quero conviver com o belo) mas o belo tem que estar em mim também, aliás, em primeiro lugar, porque eu faço parte do coletivo e contribuo para sua beleza. nessa nova era a gente está aprendendo que o outro faz parte de nós, que é bom que o outro esteja bem, é essencial que o outro esteja bem. numa sociedade cada vez mais alerta e consciente, o mal fica mais isolado e evidente. é mais gostoso viver assim. por isso fiquei completamente fascinada com o Japão, achei incrivel ver uma civilização como aquela no seu dia a dia. tomo chá verde desde então, prá matar a saudade que tenho do mate, que tenho tanta preguiça de fazer. sempre uma referência do brasil vai prevalescer diante a outras que não sejam brasileiras. mas o chá verde no Japão é realmente incrivel. as plantações, passamos por várias, verde-clarinhas, bem cuidadas. estou tomando agora o chá que o hakimoto nos mandou de presente pelo tosawa. hakimoto enviou tosawa, que viajou da cidade perto do monte fuji até tokyo, (de trem bala, o máximo dos máximos), para entregar de presente um chá. estou tomando esse chá como quem toma o amor na essência. é um chá delicioso, desidratado e quando coloca na água, tenho um bule de vidro com um recipiente de também de vidro que filtra as folhas, elas crescem e ver uma cor verde iluminada. perdi a passagem da meia maratona aqui embaixo, ao lado da minha casa. essa maratona me fez lembrar e sentir felicidade, e a felicidade compartilhada é mais um complemento da felicidade. e lembro de como a vida é maravilhosa, feliz, gostosa, desafiadora. como as vitórias são cada vez mais bonitas.

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