quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

2.Devaneio de banzo de Moreré. Completamente louca de falta, sem ar.

 Pavor de restaurantes que misturam comidas e carne de ave, com molho de cereja da patagônia, legumes da serra da mantiqueira com a agua engarrafada na Inglaterra, o fígado de pato dourado da Birmânia, mousse de ar, mini-coisinhas coloridas, enfeites da china, eu estou com pavor disso. Mas eu vou, não digo que não vou. E como. Adoro. Hoje comi um misto nojendo de saladas com um molho branco "light" e cubinhos de peito de peru, milho, credo, nem lembro mais, misturava salpição de frango, que é nojento também, mas era inicialmente o que eu queria. (Saudade em vão daquela terra). Minha amiga pediu coca light, imagine aquilo tudo misturado dentro da barriga dela. Ela bateu o prato todinho, Daniela você não está com fome, não comeu nada! O garçon olhou me culpando, olha, claro que eu comi, era um prato alto de comida, quatro tipos de salada enormes, um pandemônio prá qualquer estômago. (Deixa eu falar, que queria estar ouvindo o barulho do vento). Muita besteira, não consigo expressar. Vazia dessa maré, não quero me encher de nada que não seja luz e bons pensamentos. Aqui chove. Os processos ensinam. Estava pensando que, quando se encaram os processos, eles são vividos mais intensamente. Porém fiquei pensando, acho que não. Acho que isso já é um julgamento, acho que cada um vive seus processos da sua maneira. E quem julga qualquer porcesso de evolução, é que é covarde. É muito mais natural a negação da novidade e movimento. Mas o mundo é movimento, dele se faz a luz. Do movimento


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