quinta-feira, 13 de maio de 2010

me mostra céu, teus dois irmãos. não há réu, só ave maria.

como é ser pisar nesse chão? dói os pés e dói o chão. sai meu choro, entra mar vagalhão, aqui é perto, mas tão perto do céu. e aí, e agora. prá aonde ir, assim, que arteira, essa arte da vida. que gira, se afaga em meu pescoço e me mostra o céu. não se pode haver tristeza, não há réu. e tenho fé no destino, que pelas mãos, e dedos, escrevem, me tocam, meninos correndo, um pedaço, um favo. dele, do meu. mel. barracão onde moram esses sonhos, não arranham o céu. anuncia o que já se vê. uma luz no fim do dia. não é sol, o que se espera é nada, só pode ser você. a senhora de fatima, mandou chamar, limpou o chão, prá eu passar. mãe, longe, tão longe assim, não podes contar teus segredos ainda para mim. mãe, obrigada mãe, obrigada inicios e iguais, obrigada, quem mora la no morro, ah quem mora la no morro, vive como vive, mas perto do céu. deus te abençõe, beije suas mãos, o mais simples, aquele de deus. do céu.

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