quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
kundalini de cada um
é uma coisa doida escrever uma história. ela se confunde com a sua. as vezes não tem final, os finais mudam de caminho. não sabia que essa moça tinha virado domadora de cavalos. não sabia que tinha fugido para o circo. mas é tão claro. tenho paixão por carrosséis. uma noite na frança, fui detida por invadir um. no cavalo, as cores, o sentimento da criança pura e amada. todas as crianças deveriam ser amadas. adoro os penachos do cavalo do circo, das paradas da disney ou da rainha da inglaterra. é a lembrança que tenho, a menina de collant brilhante fazendo seu número com os cavalos brancos rodando no picadeiro, ela correndo no chão, de repente subia, presa por um cabo de aço, pulava no lombo do animal, esticava as penas e braços, flutuava. dali ja pulava para outro bicho, rodopiava, voltava para o chão de novo. eu nunca mais esqueci dessa cena. não me lembro, foi em são paulo talvez, com quem não sei. talvez com meu pai. ainda não vem, e talvez não importe, como ela foi parar no circo intinerante. por quê foi embora? ser artista.
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