quinta-feira, 23 de setembro de 2010

alice, a guerreira

virose estranha. dói a cabeça e o olho. nunca senti assim. chatissimo ficar bestando em casa, sem forças prá fazer as coisas...mas me fez parar para ver finalmente o filme alice do tim burtom. achei tão maravilhoso que não conseguia nem piscar. e gostei realmente muito dela ser uma alice que cai na real. totalmente consciente da realidade mesmo que sonhando. principes não existem como não existe aquela mania burra de acreditar que o futuro é sempre melhor, ou o passado, o que é pior ainda. aquela tia zumbeta no final do filme lembra aquelas pessoas que pensaram durante a vida toda que outras pessoas tinham que resolver suas próprias questões, e dançaram. ficaram presas no passado ou sonhando com o futuro. a moça é forte e frágil mas acredita mesmo nos seus sonhos. ela é sua própria realidade e no final vira uma grande empreendedora atravessando outros mares e, pelo que deu para entender, ela fez a escolha certa e será mais feliz do que se ficasse com aquele bobão. achei tão bacana a idéia do diretor de criar uma alice assim. justo ela, alice, que não vê nada, não sabe de nada...e mata o dragão que azucrina um povo inteiro. profundo e real. verdadeiro e atual. alice de tim tem personalidade, segurança em si própria e é tranquila e bonita. acho que preciso tirar umas férias e é ruim sentir-se fraca e mais frágil. estou tentando estudar uma musica nova que vou cantar numa apresentação em são paulo. acho que seria bom viajar. ir a algum lugar novo passar uns poucos dias. wonderland seria o maximo! termino com a frase de clarice, parente de alice, nossa amiga..
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“Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.” (c.l.)

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