quinta-feira, 22 de outubro de 2009

sweet macho man

a questão não é se sentir só, é se compreender. claro que seremos julgados condenados como qualquer um. somos contraditórios, fazemos uma coisa pensando em outra. amamos fazendo sofrer. sofremos amando. ele não chega perto de mim com medo de não ter mais nada na mão. sua presença é clara e forte e nada me impede de levar a vida, mas como a gente vi explicar as coisas dos mundos invisíveis? se somos crianças celestes e precisamos de cores para diferenciar as coisas? não controlamos emoções, e isso é o cúmulo do subdesenvolvimento de uma raça consciente, estamos na transição, da água para terra, nem anda, nem engatinha, se arrasta no chão, não temos nem lampejo do que seria um céu. é por isso que não dá prá ficar na mondanité muito. por que é tão bom e ao mesmo tempo aflige. eles estão em carne viva e querem fingir para quem, rindo, hahaha, olha meu corpinho malhado, eu te pego a hora que eu quiser baby, meu cabelo é igual a capa da revista. mas o lance é outro, aceita os caminhos sem sinal de trânsito onde a doçura reina livre. e homens deuses sorriem. mas esses homens são o mundo, estão em todo lugar. e sua energia me alimenta e alegra. vivo em comunidade com as mulheres e aceito os homens como eles são, não peço tanto, entendo os limites de cada um. sou mansa e não quero cobrança porque é o mesmo que riscar papel com lápis sem ponta. a gente tem que fluir como a água de um rio são e aceitar tudo. e não forçar nada. e quando fazer as coisas divinas ou animais, se deixar levar.

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