segunda-feira, 9 de novembro de 2009
origens
as vezes eu sonho com a mata e sonho que sou uma india e corro nua junto com um animal ao meu lado, eu tenho uma lança na mão, meus cabelos são finos e flutuam com as ondas do vento. eu corro feliz pela mata mas não alcanço o porco selvagem..e mergulho n'água do rio que está ali na frente, que já é meu desde criança, as trilhas já são picadas, mas é de caminho de dentro do mato que eu estou falando, largando minha lança no ar, que cai em pé com suas penas dançantes amarelas, já tinha tirado meu enfeite de cabeça, o animal é um cão selvagem que faz parte da tribo e sempre fica por ali, é jovem e robusto, late para mim, abanando o rabo, ao lado da lança fincada na areia.
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